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Paraty

A Cidade

A data de fundação de Paraty diverge de historiador para historiador. O povoado surgiu em 16 de agosto de 1531, no Morro de Vila Velha, atual Morro do Forte. Porém, a primeira citação do nome Paraty somente ocorre em 1596 com a passagem da expedição de Martim Corrêa de Sá onde, Anthony Knivet diz que no porto de «Paratec» viviam os índios Guaianás, amigos dos portugueses, com quem faziam negócios.
Em 1640 o núcleo se transfere do Morro de Vila Velha para o local compreendido pelo centro histórico, sendo que o traçado urbano definitivo foi estabelecido a partir de 1726, segundo moldes da então moderna engenharia militar, com ruas mais largas e planta baixa em forma de leque ou meia lua. Nota-se, através de símbolos espalhados pela cidade, uma grande influência maçônica na arquitetura da cidade.
Com a descoberta do ouro no final do séc. XVII, no interior das Minas Gerais, a Vila de Paraty passa a ser o porto de embarque do ouro e pedras preciosas para a corte (Rio de Janeiro), de onde seguia para Portugal. Devido a grande movimentação existente na região, o comércio de alimentos, tecidos, escravos e especiarias, enriquecendo o povoado.
A decadência da cidade somente veio a ocorrer após a construção da estrada de ferro (1870) que, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, desviou a rota comercial de Paraty, isolando a cidade. Somado a isto, o fato da libertação dos escravos (1888) retirou a mão-de-obra das fazendas e do porto, fazendo com que grande parte da população abandonasse a região em busca de melhores oportunidades.
Na década de 50, com a construção de novas estradas de acesso e com sua arquitetura preservada, Paraty encontra no turismo o seu destino.
Algumas cidades são famosas por suas praias, outras por seus monumentos históricos e algumas por seus atrativos ecológicos como trilhas e cachoeiras pelas matas. Paraty é esta terra abençoada que consegue reunir todos esses atrativos de uma só vez, preservando um dos mais harmoniosos conjuntos arquitetônicos do país, tombado pelo Patrimônio Histórico.

Matriz Nossa Senhora dos Remédios:

A primeira edificação de 1668 foi demolida e em seu lugar foi iniciada outra maior, concluída em 1712 que, por sua vez, deu lugar a construção atual, iniciada em 1789 e  concluída em 1873. Em estilo neoclássico, destaca-se em seu interior as imagens das antigas capelas, o retábulo das capelas internas do século XVIII e a pia batismal do século XVII. No altar-mor está a imagem de Padroeira Nossa Senhora dos Remédios.

MATRIZ N. SRA. DOS REMÉDIOS

Igreja Nossa Senhora do Rosário:

Dedicada também a São Benedito teve a sua construção iniciada em 1725 e destinava-se aos negros e escravos que ajudaram na sua construção. Possui nos altares de São Benedito e São João Batista a mais importante talha das Igrejas de Paraty. É a única igreja em Paraty com altares dourados, acabamento feito apenas no início do século passado.

IGREJA N. SRA. DO ROSÁRIO

Igreja de Santa Rita:

Construída em 1722 pelos pardos libertos, a arquitetura jesuítica, apresenta nos elementos internos as características do Barroco Rococó, notadamente na talha policromada do altar-mor.
É a igreja mais antiga da cidade. Seus altares são dedicados a Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo. Nela funciona o Museu de arte Sacra de Paraty, sob responsabilidade do IPHAN.

IGREJA DE SANTA RITA

Igreja de Nossa Senhora das Dores:

Está localizada de frente para a Baía de Paraty. Foi construída em 1800 por iniciativa de senhoras da aristocracia paratiense. É  dedicada aos Santos da Paixão e destaca o belo rendilhado das sacadas internas e o galo-catavento em sua torre.

IGREJA N. SRA. DAS DORES

Passos da Paixão:

São pequenos altares públicos destinados às procissões na Semana Santa, simbolizando os Passos do Senhor. Dos seis existentes, apenas dois são originais (Rua do Comércio e lateral da Igreja de Santa Rita).  Demolidos em 1929, os outros quatro foram reconstruídos recentemente pelo IPHAN, que utilizou as portas originais que estavam guardadas na matriz.

Forte do Defensor Perpétuo:

Foi construído em 1703 com a finalidade de defender o porto de invasores. Foi restaurado em 1822, quando recebeu o nome de defensor perpétuo em homenagem a Dom Pedro I, que tinha este título. Está localizado no Morro do Forte, local do primitivo povoado. Atualmente funciona no local o Centro de Artes e Tradições Populares de Paraty. Importante não deixar de conhecer o paiol do forte e as antigas celas.

Chafariz de Mármore ou Chafariz da Pedreira:

Outrora localizado no meio da rua Presidente Pedreira, hoje, encontra-se na Praça do Chafariz, entrada do centro histórico. Foi constituído em 1851, em mármore branco, por ordem do então Presidente da Província Conselheiro Luiz Pedreira do Couto Ferraz. Servia para abastecer a cidade de água e era o ponto de encontro das lavadeiras e dos tropeiros que ali davam de beber a seus animais.

CHAFARIZ DE MÁRMORE

Casa da Cultura:

Usado como escola pública até o final do século XIX, atualmente possui exposição permanente sobre a cultura paratiense, utilizando recursos multimídia, um auditório, e exposições.

CASA DA CULTURA

Museu de Arte Sacra:

Localizado na Igreja de Santa Rita, possui um importante acervo de peças em prata e ouro, imagens de anjos e santos em terracota e barrocas, mobiliário da época e utensílios da liturgia católica como cálices, coroas e sinetas dos séculos XVIII e XIX.

Quartel da Patitiba:

Situado ao lado da Igreja de Santa Rita, entrou em ruínas e em seu lugar foi construída a cadeia pública.
Hoje abriga o Instituto Histórico e Artístico de Paraty e a Biblioteca Municipal Fábio Vilaboim.

QUARTEL DA PATITIBA

 

PRAIAS

Seu litoral começa no Distrito de Mambucaba (divisa com Angra dos Reis) e termina na Vila de Trindade (divisa com Ubatuba). Nesse extenso litoral está inserida a Baia de Paraty, que possui 65 ilhas e centenas de praias. Algumas das mais visitadas encontram-se na Vila de Trindade, que por sua boa estrutura turística, possui matéria exclusiva mais a frente. Abaixo citamos algumas praias do centro como também algumas bastante frequentadas, próximas da cidade e com acesso pela Rio-Santos.

Praia do Pontal:

Localizada no centro da cidade, é o ponto de partida dos barcos de passeios.

PRAIA DO PONTAL

Praia do Jabaquara:

Possui águas calmas, boa para banhos, e areias com bastante conchas do mar. Localiza-se apenas a 2 km do centro histórico, sendo bastante urbanizada e com boa infra estrutura como restaurantes e quiosques.

PRAIA DO JABAQUARA

Praia de Paraty Mirim:

Está localizada a 17 km de Paraty, sendo 7 por estrada de terra batida ligando a Rio-Santos à Vila de Paraty Mirim. O acesso pode ser por carro, ônibus ou por barco. Possui além de água limpa e calma, excelente para banhos, uma outra particularidade; Localiza-se bem na praia, a histórica Capela de N. Sra da Conceição (1686) a primeira construída na região. O local era um antigo empório comercial, onde desembarcavam escravos que tinham São Paulo como destino. Atualmente possui boa infra estrutura com bares, restaurante e pousadas.

Praia dos Antigos, dos Antiguinhos e Ponta Negra:

As duas primeiras são separadas apenas por um afloramento rochoso. Próximo existe a cachoeira das Gaetas, ótima para banho em água doce. Todas são interligadas por trilhas, possuindo orla rodeada por vasta vegetação e águas agitadas. O acesso é pela mesma trilha que se chega à Praia do Sono, sendo aproximadamente mais 30 minutos até a Praia dos Antigos, 15 minutos até Antiguinhos e mais 45 minutos até a Ponta Negra.

PRAIA DOS ANTIGOS

Praia de São Gonçalo:

Juntamente com a praia de São Gonçalinho, é uma das mais cobiçadas de Paraty em extensão, beleza e paisagem. Localiza-se cerca de 30 km de Paraty, alcançada por pequena trilha que parte da Rio-Santos. Possui quiosques e suas águas calmas favorece o aluguel de caiaques.

PRAIA DE SÃO GONÇALO

Praia de São Gonçalinho:

Praia de águas tranquilas, transparentes e mornas, muito agradável para banhos. Fica a cerca de 5 km distante da Praia de São Gonçalo, também com acesso pela Rio-Santos.

CACHOEIRAS E TRILHAS

São muitas as trilhas que cortam as Serra do Mar e atingem antigas fazendas, ruínas e até mesmo praias.
Os rios que nascem no alto das montanhas apresentam belas cachoeiras, que são um convite ao relaxamento. Abaixo destacamos a Estrada Paraty-Cunha que possui a mais famosa trilha, as duas cachoeiras mais conhecidas de Paraty e diversos ateliers.

Cachoeira da Pedra Branca:

Possui várias quedas d’água formando 3 piscinas naturais. Ao lado, existe as ruínas de uma antiga usina de energia. O acesso é pela Paraty-Cunha, cerca de 6 km do trevo, logo após a ponte do bairro Ponte Branca. No caminho ainda pode se conhecer a Fazenda Murycana e uma trilha à direita, leva ao Poço do Inglês.

CACHOEIRA DA PEDRA BRANCA

Cachoeira do Tobogã ou dos Penhas:

É formada pelas águas que descem sobre uma enorme pedra arredondada, desaguando em uma bela piscina natural. Nela, os frequentadores se divertem descendo a pedra escorregando (sentados ou até mesmo em pé) originando o nome tobogã. Sua pequena trilha começa na Paraty-Cunha cerca de 10 km do trevo, no ponto onde se encontra a sede do caminho do ouro e a igreja dos Penha.

Poço do Tarzan:

Localizada cerca de 100 metros do Tobogã, está essa grande piscina natural com águas transparentes, cercada de vegetação nativa. No local, visitantes saltam de uma pedra até o poço.

Caminho do Ouro:

Esta antiga trilha indígena recebeu no início do século XVIII o calçamento com pedras, passando a ser utilizada para escoar o ouro das “minas gerais”. É um dos poucos pedaços da Estrada Real (este, um extremo do Caminho Velho) que foram calçados para suportar o tráfego intenso das tropas de mulas.
O trecho calçado com pedras começa junto à igreja do Penha, terminando em torno de dez quilômetros acima, próximo à divisa entre Paraty e Cunha. A maior parte do caminho está dentro da mata, sendo que alguns trechos estão coberto por terra e vegetação e, outros foram destruídos pelo tempo ou pelo homem. Porém em quase todo o trajeto o calçamento de pedras está visível.
O trecho do caminho, localizado dentro do Sítio Histórico e Ecológico Caminho do Ouro (SHECO), foi recuperado por historiadores, arqueólogos e arquitetos, contratados pela iniciativa privada. No local foram encontradas ruínas da Casa do Quinto. No Sítio, os passeios são organizados e obrigatório o acompanhamento de um guia credenciado. O valor do passeio pode ser consultado no local ou na Associação de Guias de Turismo de Paraty, no centro da cidade.

CAMINHO DO OURO

TRINDADE, SUAS PRAIAS E ENCANTOS.

A Vila de Trindade está a 31 km de Paraty (sentido Rio / Santos) sendo 18 km até o trevo de Patrimônio onde se vira a esquerda em sentido a Trindade, com mais 13 km de estrada asfaltada e subida de aproximadamente 60°. A Vila abrange da Ponta das Laranjeiras à Ponta da Trindade. A área é protegida pelo Parque Estadual de Paraty-Mirim e pela APA do Cairuçú. É muito procurada pela beleza de suas praias cercadas pela mata atlântica, trilhas e cachoeiras.

Praia do Sono:

Está situada à aproximadamente 30 km da cidade, na área de proteção ambiental do Cairuçú. Possui uma vila de pescadores, águas calmas e paisagem de grande beleza com uma enorme faixa de areias muito finas. Próximo também, se encontra a Cachoeira do Cocal, excelente para banhos de água doce. O acesso pode ser por barcos partindo de Paraty ou por trilha pela mata atlântica, de aproximadamente 4 km, que se inicia na Vila Oratório, próxima ao Condomínio das Laranjeiras (De carro, na estrada para Trindade há uma bifurcação onde à esquerda vai para Laranjeiras e à direita para Trindade).

PRAIA DO SONO

PRAIA BRAVA:

Praia praticamente deserta, sem moradores e escondida pela mata atlântica. Muito bonita mas também perigosa para banho devido às fortes ondas, principalmente em dias de mar agitado. Possui fonte de água doce e cachoeira. O acesso pode ser por barco ou caminhada de dificuldade média de 40 minutos. A trilha se inicia na descida da estrada que leva à Trindade (não tem sinalização). Há algumas pedras no mar, próximo ao meio da praia. Vale a pena conhecer sua atmosfera selvagem.

PRAIA BRAVA

PRAIA DO CEPILHO:

Acesso a carro, ótima para surf.
Belíssima praia com areia clara e fofa, águas cristalinas e formação rochosa em suas pontas. Considerado um dos melhores locais para surf do país. Possui um único bar, freqüentado por público jovem. Um pequeno riacho deságua no canto direito. Nas marés baixas, a praia do Cepilho se junta com a praia de Fora.

PRAIA DO CEPILHO

PRAIA DOS RANCHOS:

Acesso de carro. Extensa praia que acompanha toda a Vila de Trindade. Possui bares e restaurantes com excelente vista para o mar. Águas calmas, areia branca, ótima para banho.

PRAIA DOS RANCHOS

PRAIA DO MEIO:

É uma das mais belas praias da região, tendo o acesso de carro ou a pé. Praia de areias brancas, águas calmas e formações rochosas, a tornam um excelente lugar para prática de snorkeling. Possui vários bares. O rio dos Codós deságua no seu canto direito, por onde se inicia a trilha que leva à pequena cachoeira da “Pedra do Engole”.

PRAIA DO MEIO

PRAIA DO CACHADAÇO:

Acesso por trilha à partir da praia do meio. Não tem bares. Possui areias finas e brancas e águas cristalinas mas com alguns redemoinhos e buracos. Sua orla é acompanhada de amendoeiras e vegetação nativa, com algumas poucas casas de pescadores e ranchos de pesca (local onde pescadores guardam suas canoas e redes).

PISCINA NATURAL DO CACHADAÇO

Pode ser alcançada por trilha de uma hora ou por pequenos barcos a motor, partindo da praia dos ranchos ou do meio. Piscina natural de água salgada e cristalina, cercada por grandes pedras vulcânicas que represam a água. Possui 50 metros de diâmetro chegando a um metro e meio de profundidade. Considerada um aquário natural, coloridos e  ideal para amantes do mergulho com máscara.

PISCINA NATURAL DO CACHADAÇO

PRAIA DA FIGUEIRA OU DOS PELADOS:

Caminhada de 25 minutos, não tem bares. Pequena praia deserta, cercada por vegetação nativa, águas transparentes e grandes pedras. Também conhecida como praia dos Pelados pois é liberada a prática do nudismo. O acesso à praia das Figueiras se dá por uma bifurcação na mesma trilha que segue para o cachadaço.

CACHOEIRA DOS CODÓS E A PEDRA QUE ENGOLE:

Trata-se de uma grande pedra sobreposta à outra, formando uma pequena cachoeira. Neste ponto existe um buraco submerso, conhecido como a «Pedra que Engole», onde a pessoa passa de um lado para outro. Acesso por trilha de 20 minutos (dificuldade média) que começa no canto direito da Praia do Meio, onde deságua o Rio Codó.

PEDRA QUE ENGOLE

PATROCÍNIO: