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Ouro Preto

A Cidade

A história de Ouro Preto começa na última década do século XVII, quando bandeirantes saíram em busca de ouro, pedras preciosas e índios para o trabalho escravo.
A descoberta se deu por acaso, quando Duarte Lopes, integrante de uma expedição vinda de Taubaté, resolveu descer até o Ribeirão do Tripuí para beber água. No fundo de sua gamela, encontrou pedrinhas negras e duras. Esses granitos foram vendidos e acabaram nas mãos do governador do Rio de Janeiro. Examinadas eram, na verdade, finíssimo ouro disfarçado sob uma camada preta de óxido de ferro.
Rapidamente, a estória se espalhou e várias expedições retornaram à região, sendo que, Antônio Dias de Oliveira foi o primeiro a nela chegar.
O povoamento começou imediatamente, às margens dos ribeirões, onde minas e mais minas eram descobertas. Com as perspectivas oferecidas pela riqueza do ouro, o arraial tornou-se Vila Rica, em 8 de julho de 1711.
Enquanto Vila Rica assumia a sua fisionomia atual, na segunda metade do séc. XVIII incutiam-se em seu povo e sua elite os ideais de liberdade, independência e abolição da escravatura.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, alferes de cavalaria miliciana, liderou o movimento libertário em que se envolveram poetas, juristas, militares, clero e o próprio povo: a Inconfidência Mineira.
O movimento acabou sendo descoberto, através da denúncia de Joaquim Silvério dos Reis. Um a um, os conspiradores foram sendo presos. Tiradentes ficou preso três anos, assim como os demais envolvidos. Estes, depois, foram exilados para a África. Tiradentes foi enforcado, seu corpo esquartejado e os pedaços expostos ao longo da Estrada Real como exemplo às pessoas que ousassem se rebelar contra a coroa. Sua cabeça foi exibida em cima de um poste, na praça que hoje tem seu nome e sua estátua, em Ouro Preto.

Igreja de São Francisco de Assis:

Teve sua construção iniciada em 1766, pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis, sendo concluída apenas em 1810. É uma  obra-prima do período rococó, possuindo trabalhos de dois grandes artistas: Antônio Francisco Lisboa, o aleijadinho, que assina o projeto e o risco da portada e Manuel da Costa Ataíde autor das pinturas e douramentos internos.

Igreja de São Francisco de Assis

Matriz de Nossa Senhora do Pilar:

Construída entre 1711 e 1733. É a primeira em arte e segunda em riqueza do Brasil. Tem aproximadamente 400 quilos de ouro. A mais alta expressão do Barroco Mineiro.

Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Igreja de Nossa Senhora do Rosário:

Foi construída em 1785, em substituição à primitiva capela, de 1709. É desconhecida a autoria da planta, que tem um traçado circular formado por três ovais intersecantes. O risco do frontispício e da empena é atribuído à Manuel Francisco de Araújo.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Igreja São Francisco de Paula:

É a mais recente igreja da cidade e apesar de sua construção levar quase um século para ser concluída ( 1804 a 1898), manteve-se inalterado o projeto original de autoria do sargento-mor Francisco Machado da Cruz. 

Igreja São Francisco de Paula

Capela do Padre Faria:

Construída em 1710. Em 1740, abrigou a confraria dos brancos do Rosário, expulsa da grande irmandade do rosário pela maioria dos pretos, sendo reedificada e enriquecida. Esplêndidos retábulos barrocos.

Capela do Padre Faria

Igreja de Nossa Senhora do Carmo:

Construída pela Ordem Terceira do Carmo, onde antes existia uma capela construída pelos devotos de Santa Quitéria. Suas obras foram  iniciadas em 1766 e concluídas apenas em 1772. Assina seu projeto, o artista Manuel Francisco Lisboa.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Igreja da Imaculada Conceição do Antônio Dias:

Construção iniciada em 1727 e concluída em 1746, onde existia a capela de Nossa Senhora da Conceição construída por Antônio Dias em 1699. Projeto e construção de Manuel Francisco Lisboa, pai do Aleijadinho, ambos lá sepultados. Abriga, também, o Museu Aleijadinho, com acervo constituído de obras do artista.

Igreja da Imaculada Conceição do Antônio Dias

Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia (Mercês de Cima):

Obra iniciada em 1771 pela confraria de Nossa Senhora das Mercês que, funcionando na igreja de São José, resolveu construir seu próprio templo. em substituição à que existia no mesmo local. Seu projeto foi alterado para abrigar apenas uma torre tendo como autor o mestre Manuel Francisco de Araújo.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia - Mercês de Cima

Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Perdões (Mercês de Baixo):

A primeira capela foi construída no ano de 1742, sob a invocação de Bom Jesus dos Perdões. Em 1760, a capela foi doada à Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, passando então, a ser conhecida sob a denominação de Nossa Senhora das Mercês e do Bom Jesus dos Perdões. Só depois veio a simplificação do nome para Nossa Senhora das Mercês e Perdões. A irmandade executou uma série de reformas na antiga capela. Para o novo altar-mor, o risco foi encomendado ao mestre Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho,  no ano de 1775. Em 1777, as obras foram iniciadas com a supervisão do mestre, que teria executado as imagens de roca de São Pedro Nolasco e São Raimundo Nonato. Popularmente, essa capela é conhecida como Mercês de Baixo, para distingüí-la da capela de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia, a Mercês de Cima.

Igreja de Santa Efigênia:

Construção datada de 1720 a 1785. Diz a lenda que foi erigia por Chico Rei e sua tribo com o ouro tirado da mina da Encardideira. Talha de Francisco Xavier de Brito e supervisão técnica de Manuel Francisco Lisboa. Vista panorâmica da cidade.

Igreja de Santa Efigênia

Casa dos Contos:

Construída em 1787 é a mais alta expressão da arquitetura Barroca Colonial Residência em Minas Gerais. Antiga casa de fundição do ouro. Atualmente é centro de estudo do ciclo do ouro e museu do fisco, com réplicas de moedas do séc. XVIII e XIX. Serviu como prisão para os inconfidentes. 

Casa dos Contos

Museu da Inconfidência:

Obra iniciada em 1784 e concluída apenas em 1846. Serviu como sede da Câmara Municipal e cadeia. O museu foi inaugurado em 1944 e reúne um acervo de documentos e objetos sobre a Inconfidência Mineira e obras diversas do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais. Lá repousam os despojos dos inconfidentes e várias obras do Aleijadinho. 

Museu da Inconfidência

Chafariz da Praça Marília:

Sua construção foi iniciada em 1759 por Manoel Francisco Lisboa, o pai do Aleijadinho. É um dos mais bonitos chafarizes do Brasil. As superfícies são em alvenaria de pedra, e as guarnições e ornatos de cantaria, em pedra sabão. Frontão enfeitado de volutas. Frontispício com grande concha na parte superior e painel complexo. Na parte de baixo há uma grande taça recebendo água.

Chafariz da Praça Marília

Chafariz da Praça Tiradentes:

É um chafariz parietal, anexado à escadaria do Museu da Inconfidência. Inaugurado em 02 de dezembro de 1846. Não jorra mais água. Dos lados há guarnições e bacias retangulares de pedra aparelhada e inferiormente, ficam a taça artística e embasamentos. Dentro de uma cercadura ficam duas carrancas contornadas por folhas.

Chafariz da Praça Tiradentes

Parque Estadual do Itacolomi:

Está situado na serra de mesmo nome, entre os municípios de Ouro Preto e Mariana. Tem aproximadamente 7543 hectares de montanhas e vales protegendo o rico patrimônio natural, histórico e cultural.  Apresenta flora e fauna diversificada, abrigando espécies raras ou ameaçadas de extinção como: o lobo guará, a onça parda, o tamanduá mirim, entre outros. Lá situa-se o Pico do Itacolomi que serviu de referência aos viajantes e aventureiros que buscavam ouro e pedras preciosas na região depois de 1694. Nesta área, também encontramos a Fazenda São José do Manso, que abriga a Casa Bandeirista, construção feita por bandeirantes do século XVIII, e o Museu do Chá. A fazenda foi um grande núcleo produtor de chá na primeira metade do século XX, chegando a cultivar 1.800.000 pés de planta.

Distrito Lavras Novas:

A chamada “Lavras Novas do Coronel Furtado“ já era um núcleo populacional em 1716, devido à exploração do ouro. O distrito,  juntamente com o Parque do Itacolomi, constitui uma grande área de preservação ecológica, com belíssimas paisagens de montanhas, vales e magníficas quedas naturais. Das 14 cachoeiras encontradas nas imediações, cinco delas têm fácil acesso e são bem freqüentadas nos fins de semana.  O aspecto montanhoso da região atrai praticantes de rappel, trekking, ciclismo e trail.

Cachoeira Três Pingos:

A piscina que se forma desta cachoeira é rasa, não dá para nadar, mas em compensação é possível escolher uma das três quedas e se deliciar com o banho e a hidromassagem natural. O acesso é fácil tanto a pé como de carro.

Cachoeira Três Pingos

Cachoeira dos Namorados:

Localizada a 5,5 km de Lavras Novas, podendo-se ir a pé ou de carro. Sua queda forma uma piscina natural de profundidade média, ideal para banhos.

Igreja Nossa Senhora dos Prazeres:

A igreja, dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, foi erguida em 1762. Tem construção simples mas que chama atenção pelos detalhes em pedra sabão em sua fachada.

Igreja Nossa Senhora dos Prazeres

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